Botas para o esqui e para o snowboard

As botas para o esqui e para o snowbord são indispensáveis quando se quer fazer desporto na neve ! Devem ser confortáveis e manter firmes tanto o pé como o tornozelo. Estas botas servem também para proteger do frio e devem, sobretudo, adaptar-se perfeitamente ao estilo de cada esquiador, ao restante equipamento bem como aos pontos de fixação!


Paleta ou Cano da bota de esqui

É a parte rígida da bota que envolve o botim interior. Extremamente rija, é feita de plástico e contorna o pé, indo até ao meio da barriga da perna, embora várias repetições de modelos anteriores de botas de esqui tenham sido muito diferentes (chegavam ao tornozelo ou ao joelho). O cano assegura a posição do pé e a transmissão do movimento. Deve no entanto permitir a flexão e uma excelente transmissão aos apoios sobre os esquis. As botas de esqui podem estar guarnecidas de canos mais ou menos rígidos que o esquiador escolhe segundo o seu estilo pessoal e o seu nível de destreza. O parâmetro que permite distinguir a flexibilidade dos canos das botas de esqui chama-se frequentemente o Flexindex e estende-se dos 20 e 30 aos 130 e 150 (para os esquiadores de curso)


Forro interior

Uma bota de esqui completa-se com um forro interior. É a parte interior acolchoada que envolve o pé, a parte confortável. Pode ser amovível ou integrada.


Cremalheiras ou fixadores

Permitem apertar a bota de esqui. Normalmente, quanto mais elevado for o número de cremalheiras, tanto maior é a aderência do pé à bota e, assim, maior precisão e controlo é exercido sobre o esqui. Assim pode haver entre 1, para os esquiadores principiantes, e 4 cremalheiras para os esquiadores profissionais. No entanto, uma bota que esteja demasiado apertada pode reduzir as sensações do pé e afetar as capacidades motoras deste último.


Bi-injeção

Processo que permite trabalhar a dureza do plástico nos pontos desejados. Com este processo, um plástico duro e um outro nitidamente mais maleável são injetados ao mesmo tempo num molde, em função da dureza desejada para cada zona. Em resultado, a bota ganha em conforto puro ao nível das zonas de contacto, como nos maléolos (ossos do tornozelo) por exemplo, mas também em conforto de utilização em flexão, mantendo sempre as suas propriedades de apoio lateral. Resultado : uma bota adaptada para um máximo de conforto e de performance.


Conforto

O conforto depende da paleta da bota que deve ser moldada aos diferentes pontos de contacto do pé dentro da bota e que são trabalhados na sua conceção por bi-injeção. O botim interior pode ser adaptado ao pé através da termomoldagem, o que permite maximizar o conforto do esquiador.


Termomoldagem

Aquecendo o material de que é feito o forro interior, o pé deixa nele uma impressão definitiva, tanto ao nível da abóbada plantar como ao nível dos maléolos. Um forro bem ajustado ao pé é uma garantia de calor e de precisão, com um ajuste uniforme que não impede a circulação sanguínea. Todos os apoios do pé são assim integralmente transmitidos ao esqui.